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Exu Mare

Diz Exu não é marinheiro
pra amarrar toco no mar
Cai chuva, cai sereno
toco no mesmo lugar

 

Quando passava pela encruza
pedo liçenza pra olhar pra atrais
olha que tem seu morador
Exu Mare é quem mora lá
Boa noite a gente
Exu Maré da boa noite
Boa Noite a gente

 

Mas eu tenho um balanzo
tenho um balanzo
tenho um balanzo na terra
Mas eu tenho um balanzo
tenho um balanzo
tenho um balanzo no fundo do mar
Eu foi no mar para saudar Exu Mare

Exu Maré y sua falange la no mar
 

Ele vem navegando no mar
Lá no reino de Janaina
Navegando vem, navegando
Exu Mare lá do mar vem chegando
Ele vem navegando nas ondas do mar
ele é marinheiro da mãe Yemanjá

 

Você que sabe quem sou eu
Quando veio nas ondas do mar
Eu sou filho de Otina
Se você precissa mandeme chamar
Exu Marê, Exu Marê
Exu Marê, vem pra mim ajudar

 

Olha esse mozo
Enfeitizando essa mulher
de bengala, de chapeu e terno branco
Ele e Exu Mare
Se voce quizer amor
Vai falar com exu Mare
Para encruza, la na areia, na marujeira
Ele é Exu Mare

 

Na beira da praia se ecouto

um grito de guerra
piso tembla, risco a terra
¿aonde é, aonde é?
Era o povo quimbandeiro
que vem lá do lodo
Exu Marê, Exu de lodo

 

Na beira da praia deram um grito de guerra
Escutai cá na terra
¿O que é, o que é?
E o povo quimbandeiro que vem lá do lodo
Exu Marê, Exu Maré

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Foi no mar, foi na beira da prai
pra salvar Exu Marê
da falange lá do mar
Exu Marê é quem vinho pra me saudar
Exu Marê
da falange lá do mar

 

Lá no mar de Marabô
lá no mar de Exu Marê
Eu foi na Calunga linda
pra pedir lhe que quizer
Se você é quem quizer
você tem que acreditar
trabalho da Calunga é
lá no fundo do mar


Fazendo sua magia
le vem nas ondas do mar
pra mostrar quem ele é
vem para vencer demandas
Ele é Exu Maré
Exu Maré é rei na Quimbanda
Exu Maré é rei, ele é
nas suas demandas não pega fogo
trabalhando nas encruzas
ele é Exu Maré

 

Quando a maré escoa
a praia vai ficando vacia
é Exu Maré que vem chegando
sarvando encruzilhadas
fazendo sua magia
Chegou Exu Mare
para tudo mal levar
Chegou Exu Maré
para nos descarregar

 

Tava na beira da praia
Todo filho a saravá
Eu choro de alegria
Quando todo é alegria
Eu choro de tristeza
Quando vou pra lá pro mar
Nganga é é é
Ele chora na Aruanda
Nganga é
é é
Ele é Exu Mare

 

Fui na beira da Praia 
en desespero fizer um pedido. bis
aquel senhor das trevas
do fondo do mar 
que dizem ser mí amigo. bis
saleu do fondo dó mar 
um homem de branco,

vem prá mim ayudar. bis
me dice calma meu amigo 
todo va melhorar

estou aqui contigo. bis
mia vida parou meu barco afundou

meu compadre mare

foi quien me levantou. bis 
vem prá curimba maré,

vem prá curimba maré 
fazer magia com tu povo de fe. bis
vem prá curimba maré,

vem prá curimba
tu povo unido tu povo de axe. bis
tu povo unido
tu povo de axe. bis

 

Oi embarcação que ao fundo se foi
tristeza agonía, maldita escuridão
oleo parou abismo abaixo do mis pies
eu só pido socorro, atienda maré 
meu amigo fiel e guardião. bis
a lua encantada brilha no mar
clarea luz raiando sua morada
muito obrigado por meu estender as mãos

vou tocar a noite entera la legión de naná 
un brindi tô na vida
ou va ver fiesta sobre areia
meu bruxo do todas as horas
com inmenso carinho 
sempre lembro de você 
otra vez prometo jamais perde la fé 
agradeço salvación hermano exu
meu amigo meu compadre maré.

 

Eu so marinero atravesse sete mares 
Buscando riquezas, buscando poder 
Entre rutas y guerras e fiz meu historias 
Pero foi en terra firme que encontré a você 
Esse amor que nasceu de esta vida bandida 
Com altos y vajo pra sobreviver 
Quando te encontre mi linda cigana  
Jure por lá eternidade jamais te perder 
O mi barco me leva a lã direccion que quiser 
Tenho uma jangada pra te procurar 
Si em lós mares da vida você se perdeu 
O cigana das rosas a ti e de encontrar 
Eu fiz mi Castello com mia cigana 
Pôr os mares afora minha tripulação  
oy lego a terra fazer mia gira  
Sempre junto com ela trazer proteccion 
Sonham os tambores está enfeitada lá aldeia 
Todos esperando a mi amigo mare 
Que vem acompanhado com ciganas das rosas 
Pra levantar lá curimba y dejar seu axé. 

Maré

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